Evento mostra o legado deixado por 17 importantes personagens da nossa história
A história de mulheres corajosas que ajudaram a construir a cidade de Porto Velho está presente na exposição fotográfica “Afro-Antilhanas do Madeira: Pioneiras na Arte de Educar”, exposta no Mercado Cultural. A mostra continua até o dia 21 de agosto e apresenta 17 personagens com o grande legado que deixaram para Rondônia.
Realizada pela Prefeitura de Porto Velho em parceria com a Universidade Federal de Rondônia (Unir) e o Serviço Social do Comércio (Sesc), a exposição faz parte das comemorações alusivas ao Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha, celebrado em 25 de julho.
“Nossa expectativa é fazer com que a comunidade venha para reconhecer a importância destas mulheres. Estamos falando de olhar para cada uma delas e ver nelas o nosso próprio retrato”, diz a economista e curadora Marcela Bonfim, especialista em retratar a história das comunidades negras por todo o Brasil.
Ela conta que não foi fácil traçar uma linha do tempo e reunir o acervo fotográfico das pioneiras que vieram de longe e impactaram de forma positiva a história da cidade, especialmente na educação e saúde. “Meu papel é organizar tudo isso em imagem e narrativa”, destaca.
O fotógrafo e documentarista Luiz Brito, que também ajudou na escolha do material exposto, se orgulha de ter fotografado (em 2006) a pioneira Amélia Banfield, que nasceu em 1916. “A importância da fotografia nesse contexto é nos colocar frente a frente com personagens da nossa cidade. Existem muitos outros, mas só conseguimos reunir estas”, declarou.
Marcela Bonfim também destacou o fato da Prefeitura Municipal e outras instituições reconhecerem a importância dessas mulheres. Disse ainda que, cabe aos livros de História de Rondônia contar a educação também a partir do trabalho realizado pelas afro-antilhanas do Madeira.
Para saber mais sobre a história, a importância e o legado deixado por essas mulheres, cujas imagens fazem parte da coletânea que compõem a exposição fotográfica, existe um site com memorial fotográfico: https://afroantilhanas.wixsite.com/domadeira
Fonte: Assessoria