Com ações voltadas para monitorar a biodiversidade e avaliar as respostas de populações ou ecossistemas às práticas de conservação, a Secretaria do Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam) promoveu na última semana, mais uma coleta de dados do Programa Nacional de Monitoramento da Biodiversidade. A ação aconteceu no Parque Estadual de Guajará-Mirim e tem como objetivo promover o envolvimento socioambiental entre os moradores da região.
O monitoramento foi implementado pela Coordenadoria de Unidades de Conservação (CUC) da Sedam nos moldes propostos pelo Governo Federal, por meio do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
A iniciativa possui apoio do Programa de Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa) e atualmente é realizado em oito Unidades de Conservação (UCs) do Estado de Rondônia.
O programa realiza o monitoramento participativo da biodiversidade e promove o envolvimento socioambiental para o fortalecimento da biodiversidade em UCs da Amazônia.
A atuação desenvolvida pelo Governo de Rondônia contou com a participação técnica da Sedam (dois biólogos e um engenheiro florestal) para conhecer a realidade da UC, que são responsáveis pelo parâmetro de conservação e preservação ambiental com a colaboração de moradores do entorno da Unidade de Conservação, alinhando o conhecimento técnico ao tradicional em busca de obter informações referentes à biodiversidade local.
As informações coletadas em campo servem de indicativos da situação ambiental da floresta, e que vai auxiliar na construção de políticas e ferramentas para a gestão da unidade. “O monitoramento da biodiversidade é uma ferramenta importante para aprendermos como cuidar das nossas florestas, além disto, temos como objetivo, realizar a participação social da comunidade local na conservação da biodiversidade”, explicou o biólogo da Sedam, Thales Quintão Chagas.
Nesta ação, a equipe da Sedam fez o monitoramento das espécies de mamíferos de médio e grande porte; grupos selecionados de aves e borboletas, sendo estudados, um a um, para identificar como as espécies reagem as perdas de habitat, as alterações da paisagem, a sobre-exploração de espécies e as mudanças climáticas, permitindo assim, avaliar os impactos de fatores externos que prejudicam a floresta.
O programa tem como principal proposta envolver os atores locais nas atividades ambientais. Para realizarem os trabalhos é feito uma capacitação prévia sobre as diversas áreas do conhecimento da fauna e flora.
Um estudo ambiental piloto foi realizado para avaliar a viabilidade do emprego de métodos alternativos para o monitoramento da biodiversidade. Com isso, será possível ampliar o monitoramento das Unidades de Conservação que não contam com o apoio do programa Arpa.
Fonte: Secom