Local acolhe e cuida de crianças vítimas de violência e abandono

Porto Velho (da redação) – A Casa Família Rosetta em Porto Velho, celebrou na tarde de sábado (5), os 20 anos do abrigo Casa Família Anna Teresa Cappello. O local cuida de crianças e adolescentes vítimas de violência, abandono, deficiência neurológica e outras vulnerabilidades. A cerimônia foi emocionante.

Equipe que trabalha no abrigo Anna Tereza Cappello

Os acolhidos chegam até o abrigo por meio da Vara da Infância e da Juventude, Conselho Tutelar e Ministério Público. O local é uma casa de passagem, mas atualmente conta com seis acolhidos que chegaram ainda crianças. Como não retornaram para suas famílias e nem foram adotados, ficaram adultos e continuam morando na casa, onde recebem todos os cuidados e amor, formando uma família..

“Recentemente tivemos uma bebê de quatro anos que foi adotada por um casal de São Paulo. Na metade do ano passado, um acolhido de oito anos que ficou órfão de pai foi reintegrado à família, ficando com a mãe que mora no município de Butiris, interior de Rondônia”, comentou a coordenadora do abrigo, Ellen Larissa. 

TRABALHO EM EQUIPE

Todos recebem cuidados pessoais, higiene pessoal e medicamentos. Eles são atendidos por uma equipe multiprofissional composta de técnicos de enfermagem, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, médico e cuidadores, entre outros, pois tem alguns acolhidos que precisam de cuidados ainda mais específicos de saúde.

Giuci Fulco, diretora da Casa Família Rosetta

A diretora-geral da Casa Família Rosetta, Giuci Fulco e o presidente do abrigo Casa Família Anna Teresa Cappello, Franco Omar, destacaram o amor, carinho, cuidado e comprometimento de toda equipe para cada uma das pessoas que chegam ao local. “Aqui a gente cura a dor física e a dor da alma, sendo que a dor da alma a gente cura com acolhimento”, destacou Omar.

O COMEÇO DE TUDO

De acordo com Giuci Franco, tudo começou com um pequeno quarto de madeira e quatro camas para acolher e atender quatro crianças. “Não tinha muita coisa, mas o principal a gente tem até hoje, que é o amor”, declarou.

Com o tempo, voluntários foram chegando, vieram parcerias com o poder público e o abrigo foi se transformando no que é atualmente. Com isso, também ampliou sua capacidade de atender mais crianças em vulnerabilidade. “Nosso objetivo principal é dar a eles um lar, uma família de verdade”, completou.

O evento ainda contou com apresentação de músicas instrumentais ao vivo, homenagens, brindes e ao final, foi servido um coffee break aos convidados.

Deixe seu comentário logo abaixo da matéria

Confira algumas fotos

Responder