Com o objetivo de minimizar os impactos causados pelo “Novo Ensino Médio” (Lei nº 13.415/2017), o Sintero informa aos trabalhadores e trabalhadoras em educação que foi oficializado à Secretaria de Estado da Educação (Seduc), a pesquisa elaborada pelo sindicato que visa identificar as maiores dificuldades sobre a implantação do novo modelo de ensino na Rede Estadual. O Sintero convoca todos os professores e professoras que atendem aos estudantes do Ensino Médio para que se reúnem e preencham o formulário.

O “Novo Ensino Médio” que modificou a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) foi aprovado sem que houvesse diálogo com a comunidade escolar. Além de modificar a matriz curricular causando prejuízos aos estudantes, as novas mudanças apresentam transtornos à categoria em virtude da falta de capacitação, material didático que auxilie no planejamento das aulas, necessidade de valorização financeira aos que atuam no “Novo Ensino Médio”, entre outras questões.

Ainda que o Sintero tenha lutado contra a proposta, inclusive promovendo debates e audiências esclarecedoras sobre o tema, a Lei nº 13.415/2017 foi aprovada pelo Congresso Nacional. Portanto, para diminuir os inúmeros problemas sofridos com a implantação do “Novo Ensino Médio”, o Sintero solicita a contribuição de todos para que apontem as demandas pertinentes. Posteriormente, elas serão apresentadas ao setor pedagógico da Seduc para que mesmo tome as providências cabíveis.

Com ação realizada na 23ª edição da Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública, que iniciou nesta segunda-feira (25/04), o Sintero encaminhou ofício (EM ANEXO) aos deputados federais de Rondônia, solicitando a revogação da Lei 13.415/2017. Com a implantação do “Novo Ensino Médio”, a luta coletiva por valorização profissional também será impactada, uma vez que a obrigatoriedade de apenas duas disciplinas implicará na redução drástica no número de docentes na Rede Pública de Ensino. Sem mencionar a precarização do trabalho através da contratação por “Notório Saber”. Neste caso é dada autorização para aqueles que não são necessariamente graduados possam lecionar, dispensando certificação de licenciatura. Outro ponto de crítica refere-se aos itinerários formativos. Do total de cinco previsto, apenas um será ofertado em cada escola. O problema é que a Rede Pública não dispõe de equipamentos e profissionais suficientes para prover essa modalidade de ensino. A saída será privatizar os itinerários, inclusive concedendo bolsas com recursos do Fundeb para as instituições do Sistema S (SENAI, SESI, SESC etc).

“Sabemos que o Novo Ensino Médio se trata de uma legislação. Por isso, queremos auxiliar nossa categoria no sentido de minimizar os problemas que têm gerado sobrecarga de trabalho e adoecimento mental”, disse Lionilda Simão, presidenta do Sintero.

VEJA O OFÍCIO ENCAMINHADO A TODOS OS DEPUTADOS FEDERAIS DE RONDÔNIA:


Fonte: Assessoria

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