Os números fecharam, em Rondônia em todo o país. No Brasil, eles apontam mais de 156 milhões com aval para comparecerem nas urnas, no final deste ano. No nosso Estado, nos últimos dois anos, o eleitorado cresceu quase 3,5 por cento, em relação à última eleição municipal, quando foram eleitos todos os prefeitos, o total de homens e mulheres aptos a votar em outubro próximo cresceu perto de 41 mil pessoas. Na última disputa eleitoral, tínhamos 1.190.505 eleitores. Para este ano, quando serão escolhidos Presidente da República; Governadores; membros das duas casas do Congresso Nacional e para as 24 cadeiras da Assembleia Legislativa, o total subiu para 1.230.987. Porto Velho se mantém como o maior colégio eleitoral, com 350.676.
No Estado, as mulheres são novamente maioria, entre os que estão aptos a irem às urnas. Elas são quase 640 mil, representando 51,13 por cento do total. Na soma, há mais 27.890 eleitoras do que eleitores. Outra curiosidade: entre os jovens que vão votar pela primeira vez, aos 16 anos completos, o total chega a 6.888, com as garotas em maioria. Nesta faixa etária, elas são 4.688, contra 3.200 dos garotos. O maior percentual dos eleitores é na faixa dos 45 aos 59 anos. Eles representam 302.460 pessoas ou 24,5 por cento do total de votantes. Neste público, há mais 3.464 mulheres do que homens. Mais um destaque: mesmo sem necessidade de comparecer aos postos de votação, estão registrados nada menos do que 80.740 eleitores entre os 70 até os 80 anos ou mais. Depois da Capital, as cidades com maior número de eleitores registrados são: Ji-Paraná, com 92.645; Ariquemes, 70.026; Cacoal, 66.611 e Vilhena, 65.655.
Embora ainda haja contestações, o Tribunal Superior Eleitoral, presidido pelo ministro Edson Fachin, tem reiterado que há segurança total para as cerca de 225 mil urnas eletrônicas que serão utilizadas. Fachin, aliás, destacou como “impressionante” o total de eleitores no país e afirmou que o sistema eletrônico chega aos seus 25 anos, como, nas palavras dele, “totalmente seguro, transparente e auditável”, embora essas afirmações sejam contestadas praticamente todos os dias pelo presidente Jair Bolsonaro e seus seguidores. Contudo, não importa qual o lado do eleitor, não há como esquecer que a Justiça Eleitoral completa 90 anos de existência e, desde que a plena democracia voltou ao país, na década de 80, o resultado das urnas raramente foi contestado. Para a disputa eleitoral deste ano, a grande maioria das urnas eletrônicas (206 mil das 225 mil a serem usadas), já foram distribuídas aos TREs. Para outubro e o segundo turno, as urnas fabricadas em 2006 e em 2008 serão substituídas pelos novos modelos. Espera-se, enfim, que a democracia seja a grande vencedora na complexa disputa deste 2022.
Fonte: Coluna Opinião de Primeira
Autor: Sérgio Pires