Produtora Ângela Maria Coutinho, conquistou nota de 8,25 com café origem canéfora.

A produtora Ângela Maria Coutinho do município de São Miguel do Guaporé-RO, venceu em segundo lugar na categoria café origem canéfora de Matas de Rondônia do 19º Concurso Nacional ABIC de Qualidade do Café.

“Estamos muito felizes com essa conquista, é um reconhecimento do nosso trabalho e esforço para produzir um café de qualidade”, conta Ângela Maria.

“O nosso diferencial é um trabalho familiar, prezando pela qualidade e sustentabilidade. Considero essa conquista não só minha, mas também da minha família”, acrescenta a produtora.

Para Ângela Maria., conquistar o segundo lugar em concurso nacional traz uma visibilidade para o estado, para os cafés robustas amazônicos e para a IG Matas de Rondônia, mostrando a qualidade dos cafés de Rondônia perante o Brasil.

Começamos em 2021 a produzir café com qualidade e fomos pegando as informações através do grupo do Robusta Amazônico e das Mulheres de Café, do qual eu faço parte. Lá compartilhamos entre as produtoras as práticas de sustentabilidade, que entra na questão da nossa IG Matas de Rondônia, que tem todo um currículo sustentável. Lá também é um grupo de apoio, onde é divulgado os concursos e outras questões relacionadas ao assunto.

“Nós também criamos a nossa própria marca de café, Café Sauá, investindo em qualidade e sustentabilidade para agregar valor ao nosso café e comercializamos o café torrado”, finaliza Ângela Maria.

As produtoras Iasmin Fernanda Vilela Resende, da Origem Chapada de Minas e Jarlete Da Penha Sotelle, das Montanhas do Espírito Santo, são as vencedoras do Concurso Nacional ABIC de Qualidade do Café –  na categoria Origens do Brasil – Safra 2022. Iasmin, da Fazenda Nascente D’água, em Rio Pardo de Minas-MG, atingiu a maior nota categoria Arábica: 8,72, com incríveis 90 pontos na escala SCA. Já na categoria Canéfora, Jarlete, do Sítio Vista Linda, em Santa Teresa-ES, recebeu a impressionante nota de 8,58, com 86,25 pontos na SCA.

Assim como na edição anterior, mais um café da Chapada Diamantina se destacou. Antonio Rigno, da Chácara São Judas Tadeu, em Piatã-BA, voltou a vencer o nosso Concurso ao atingir a maior nota de sua origem: 8,71, com 88,75 na SCA. Já na categoria Canéfora, destaques para os cafés de Edalmo Pessin, do Caparaó e Angela Maria Coutinho, de Matas de Rondônia, que atingiram as notas de 8,38 e 8,25, respectivamente.

Neste ano, o certame bateu seu recorde de amostras recebidas. Ao todo, foram 84 cafés analisados, 65 da espécie arábica e 19 da canéfora. Na última edição do concurso, o total foi de 63 amostras recebidas.

Análise

Após serem recebidas, as amostras foram registradas, codificadas e apresentadas ao júri técnico para uma pré-seleção, onde foram classificadas quanto ao tipo, cor, aspecto, umidade, atividade de água, defeitos e à qualidade da bebida. Depois, foram separadas de acordo com as espécies e avaliadas em prova cega, seguindo a metodologia do Programa de Qualidade do café – PQC. Nesta fase, foram classificados os lotes que atingiram pontuação mínima admissível para o leilão, ou seja, 7.3 pontos na escala PQC e o resultado contribuiu com peso de 90% na nota final. Os outros 10% foram cumpridos com o quesito Sustentabilidade, que avaliou certificados emitidos por organizações reconhecidas nacional ou internacionalmente ou o questionário fornecido pela Comissão Organizadora.

Repescagem

Novidade nesta edição, os segundos melhores cafés de cada origem que atingiram nota final acima de 8,0 foram selecionados a participar do leilão. Nessa lista, destaque também para a Chapada Diamantina, na categoria Arábica, com o café de Michael Freitas de Alcântara, da Faz. Divino Espírito Santo, em Piatã-BA, com 8,70 e 87,25 na SCA. Já na categoria canéfora, Matas de Rondônia se destacou novamente, com o café de Dione Mendes Bento, do Sítio Rio Limão, em Cacoal-RO, com nota de 8,24 e com 82,75 na SCA.

Fonte: Agro Rondônia

 

Confira abaixo os 

 

Responder