Não é conversa de pescador. O guia de pesca Gelson Lopes fez questão de registrar em vídeo o “jacarezinho” tomando sol, por volta das 10h de um dia deste janeiro, avistado às margens do Rio Guaporé.

O animal chamou atenção pelo tamanho: ao menos uns 5 metros. Mas não surpreendeu de todo, pois a região tem muitos dessa espécie, só que um pouco menores do que o filmado pelo guia. Pelas poses feitas para a câmera, o jacaré gigante foi presenteado com um peixe Traíra, que o guia lhe deu.

Porto Rolim de Moura, localidade onde foi gravado o vídeo, fica o distrito de Alta Floresta do Oeste. O Rio Guaporé é a fronteira natural  entre Brasil e Bolívia. A região é considerada um paraíso ecológico na Amazônia e atrai centenas de turistas ao longo do ano, apreciadores da pesca esportiva. Eles vêm de diversas regiões do país.

A família de Washington Zabala Santiago tem uma pousada no Porto Rolim, a Zabala, especializada em receptivo turístico de pescadores. Para chegar à pousada, são 40 minutos de embarcação desde o estacionamento [isso depois de percorrer 170 km de estrada de terra desde Alta Floresta].

O trajeto é uma verdadeira aventura e vale muito a pena. Mesmo para quem não se interessa por pesca. A contemplação da natureza, as histórias, as fotografias e a mistura de culturas são atrativos inesquecíveis. “Nosso guia [o que gravou o jacaré] é experiente e garante muita diversão aos clientes que vêm conhecer esse pedaço da Amazônia”, garante Washington.

Além da possibilidade de se deparar com um jacaré — o que é sempre uma forte emoção, é certo que os turistas vão vibrar com os peixes enormes; o pirarucu pode atingir até 200 kg e comprimento que varia de 1 a 3 metros. Os tipos mais comuns da região são o tucunaré, cachorras, pirarara, caparari e corvina.

A pousada não permite que os clientes levem peixes para casa. Mas é possível pescar apenas um  exemplar por grupo para o abate e preparo no local.

Acompanhe no Vídeo

Fonte: Rondorural

Com informações do Extra de Rondônia

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