Testemunha entrou em contato com autoridades em busca de proteção e alegou ser alvo de setor do grupo responsável por matar líderes e faccionados importantes

As autoridades tomaram conhecimento do plano de atentado contra Sergio Moro após um ex-participante do Primeiro Comando da Capital (PCC) entrar em contato com o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado de São Paulo em busca de proteção. O ex-faccionado havia sido jurado de morte por membros da organização, de acordo com documentos da Justiça Federal, obtidos pela Jovem Pan. “Da leitura do documento, depreende-se que a testemunha protegida narrou, em síntese, que era um ex-faccionado do Primeiro Comando da Capital – PCC e que havia pedido para entrar em contato com o GAECO pois estava jurado de morte, sabendo que pessoa com a alcunha “NF”, que pertence à citada facção, estaria incumbido de tirar sua vida. “NF” seria o chefe da “restrita”, setor dentro do PCC responsável por matar ex-faccionados e também por cometer atos criminosos contra autoridades e agentes públicos”, esclarece a investigação realizada pela Polícia Federal.

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