Crianças, adolescentes e jovens que moram na região ribeirinha do baixo Madeira, estão novamente sem poder estudar. Pais denunciam que por falta de gasolina, há dois dias o transporte escolar fluvial não passa para levar os alunos a escola.

Um pai que pede para não ser identificado, disse à nossa reportagem que conversou com dois funcionários do setor, os quais teriam confirmado a falta de gasolina e, para agravar ainda mais, os colaboradores teriam reclamado da falta de pagamento dos salários.

“Falaram que eles pegam gasolina com o Bodozinho, mas ele disse que também ainda não recebeu”, afirmou o pai, acrescentando que há mais de 30 dias uma voadeira do transporte escolar da comunidade de Papagaio “quebrou” e ainda não consertaram, deixando os alunos sem aula.

A falta de gasolina para o transporte escolar também foi confirmada por moradores  das comunidades de Ressaca e Terra Firme, além de outras localidades mais próximas ao núcleo urbano do distrito de Calama, onde crianças e jovens deveriam estar estudando, o que não ocorre devido à falta de combustível para abastecer as voadeiras que fazem o transporte escolar fluvial, segundo informaram.

A reportagem tentou contato com a empresa responsável, mas não conseguiu. Minhaportovelho.com também aguarda resposta da Secretaria de Estado da Educação (Seduc).

 

 

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