Estudantes das comunidades ribeirinhas localizadas no baixo Madeira podem ficar sem o transporte escolar a partir da próxima terça-feira (2). Funcionários da empresa responsável pelo serviço ameaçam paralisar as atividades alegando que vai completar três meses que eles não recebem os salários.

“A partir de terça-feira nós vamos parar. Não pagaram a gente até agora, dois meses, ai a partir de terça-feira nós vamos parar. Vamos suspender os serviços para ver se a gente recebe. É difícil, dois meses sem receber, já vamos para o terceiro mês contanto com esse dinheiro e até agora nada de pagarem a gente. Aí fica complicado”, desabafou um dos colaboradores da empresa.

Segundo os funcionários ficaram sabendo, eles ainda não receberam os salários porque o governo do estado (supostamente) ainda não teria repassado os recursos para a empresa terceirizada responsável pela execução do transporte escolar fluvial no baixo Madeira.

Os pais estão preocupados porque, segundo eles, os alunos ficaram mais de três anos fora da sala de aula por falta do transporte. Eles imaginavam que o problema tinha sido resolvido, mas já estão passando pela mesma situação. “Quem fica prejudicado mais uma vez são as nossas crianças. O governo precisa resolver isso de uma vez por todas”, disse um morador da comunidade de Mutum.

Foto: Governo de Rondônia