Nos últimos quatro anos, Rondônia bateu vários recordes no agronegócio importantes para o desenvolvimento econômico.

A deputada federal Cristiane Lopes, também membro da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) na Câmara Federal, tem se posicionado contra as medidas do IBAMA que estão embargando propriedades rurais em diversas regiões do Sul do Amazonas, com temor de que aconteça em Rondônia.

Cristiane Lopes defende o diálogo entre as autoridades ambientais, os produtores rurais e as entidades representativas do setor para encontrar soluções que permitam o desenvolvimento sustentável das propriedades sem prejudicar a economia e a subsistência das famílias. “O povo de Rondônia tem talento para trabalhar com a terra, com a agricultura familiar e com o agronegócio, através dos pequenos e médios produtores essa tem sido a força motriz da economia, com a geração de empregos e renda”, avaliou.

Embora a parlamentar reconheça a importância de monitorar e coibir o desmatamento ilegal, ela enfatiza as consequências socioeconômicas que a medida do IBAMA irá causar, como o aumento do desemprego e a diminuição da arrecadação.

Outra preocupação manifestada pela parlamentar é em relação à regularização fundiária urbana e rural em Rondônia e no Brasil, que há anos caminha em passos lentos, sendo uma pauta de extrema urgência para que os produtores possam executar seu trabalho, produzir alimentos, gerar empregos e renda com dignidade para este país.

Em Rondônia, esteve na Superintendência Estadual do IBAMA onde dialogou com o superintendente da pasta, César Guimarães. Em outro momento, também conversou com os advogados, Dr. Pablo Martins e Dr. Dagoberto Santos, sobre a situação de várias famílias que vêm sendo notificadas em suas propriedades, especificamente na Ponta do Abunã, região de distrito de Porto Velho, e acredita que outras regiões também poderão ser atingidas.

Com mais de 110 mil propriedades rurais atuando na bovinocultura, Rondônia desponta possuindo o maior rebanho bovino dentro das áreas nacionais reconhecidas internacionalmente, livre de febre aftosa com mais de 17,6 milhões de cabeças de gado. A partir desse diagnóstico, são necessárias discussões e consultas públicas que permitam a elaboração de propostas de planejamento adequadas para as áreas mais desmatadas.

Diante de todas as situações expostas a deputada federal defende o diálogo para soluções justas e que haja uma conciliação entre a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento sustentável do estado. “Que possamos olhar com mais respeito e solidariedade ao homem e a mulher do campo para que juntos possamos apresentar soluções merecidas e desejadas para que eles continuem a alimentar não só Rondônia, como todo Brasil”, finalizou.

 

Fonte: Assessoria

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