Condutores das voadeiras alegam que estão há três meses sem receber os vencientos

Pais de alunos que moram nas comunidades ribeirinhas do distrito de Calama, no município de Porto Velho, Capital de Rondônia, denunciam mais uma vez a falta do transporte escolar fluvial. Segundo eles, os condutores de voadeira que levam os estudantes para a escola decidiram cruzar os braços, pelo fato de estarem sem receber os salários há três meses.

Através de um grupo de mensagens, os pais foram informados por uma diretora de escola de que existe combustível para realizar o transporte, mas devido à falta de pagamento dos salários, os trabalhadores decidiram parar as atividades até que a situação seja normalizada.

“Eles alegam que são pais de família e que é disso que eles sobrevivem, mas sem os salários a família está passando fome, porque eles não podem exercer outras atividades para ganhar o sustento”, disse um morador da comunidade de Terra Firme.

Os trabalhadores pedem que o Governo do Estado, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Seduc), bem como o Ministério Público tomem as providências necessárias.

NOTA DA SEDUC

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Em relação ao transporte fluvial, a Secretaria de Estado da Educação – Seduc informa que, todos os pagamentos relativos ao serviço de transporte fluvial vêm sendo pagas regularmente conforme o contrato vigente com a empresa prestadora do serviço. É válido salientar que para ser efetuado os pagamentos a empresa contratada precisa apresentar todas exigências contidas no contrato. A Seduc informa ainda que o Governo preza pela seriedade em seus compromissos, e todo contrato que está sendo executado o Estado tem cumprindo com sua parte.