Mãe humilde implorada por atendimento aos filhos acometidos de encefalopatia crônica
A situação do distrito de União Bandeirantes é precária, de acordo com os moradores, com relação às estradas, ruas, transporte escolar e internet, entre outras necessidades. O caso mais grave, porém, segundo eles, é na saúde.

Havia até pouco tempo somente um médico para atender a população de mais de 30 mil habitantes. Agora são dois profissionais, mesmo assim, cada um atende somente dez pessoas pela manhã e dez no período da tarde. Atendimento especializado nem pensar. A única ambulância é um Fiorino “caindo aos pedaços”, afirmam.
Uma das pessoas que mais sofre com a falta de atendimento adequado é a dona de casa Meuri de Moraes Dias, que apresenta problema de audição e na fala. Ela é mãe de cinco filhos e dois deles apresentam problemas graves de saúde. A mulher não sabe mais a quem recorrer.
DRAMA
Uma menina de 14 anos foi diagnosticada com encefalopatia crônica, também conhecida como paralisia cerebral, além de contrair catarata no olho esquerdo. Ela tem dificuldades para enxergar e andar. é portadora de deficiência física e intelectual,
A garota deveria ter acesso a todos os direitos de uma pessoa com deficiência grave, de acordo com laudo assinado por um médico da Policlínica Oswaldo Cruz, mas na prática não é o que acontece. Ela segue completamente desassistida.
Outro filho, de apenas 3 anos, também não anda e apresenta o mesmo problema da irmã. Ele necessita de consultar o pediatra, o neurologista e atendimento com nutricionista, pois estaria desnutrido. Conforme laudo médico, o caso do menino é irreversível.
Porém, conforme dona Meuri, a unidade de saúde de União Bandeirantes não oferece esses atendimentos. Cada sessão de fisioterapia no débito ou no pix custa R$ 70 e ela, que sobrevive com benefício do governo e aposentadoria do marido ( que é pouca), não tem como custear o tratamento dos filhos. E cada dia que passa o drama da família só aumenta.
“A gente esperava marcar consulta para o menino desde o ano passado, mas só conseguiu agora. A assistente social e os servidores do postinho conhecem o meu caso, mas dizem que não podem fazer nada. Outras crianças também precisam, mas não podem fazer a fisioterapia”, lamenta e ao mesmo tempo implora por ajuda.
APELO
Quem puder ajudá-la, a chave pix é 984.732.202-34. Para mais informações, ligar no 69 9610-7611. Ela afirma que toda ajuda é muito bem-vinda, mas o que ela mais precisa nesse momento é do apoio das autoridades e dos órgãos competentes, principalmente da área da saúde.
ACIDENTADO

Vítima de um acidente que aconteceu há três anos, o morador identificado apenas por Jonas perdeu o movimento das pernas e não consegue andar. Sobrevive também com um benefício do governo, mas precisa de uma cadeira de rodas. Ele afirma que está vivo graças a Deus e a uma pessoa que o socorreu, por causa da falta de ambulância em União Bandeirantes.
“Fiquei oito dias internado e mais 15 dias em casa. Para completar, ainda peguei o corona (coronavírus). Era para a ambulância me pegar em casa e levar ao hospital para continuar o tratamento, mas diziam sempre que não tinha ambulância. Hoje estou vivo graças a Deus e o cara que correu atrás “, afirma.
Ele pede que alguém o ajude com uma cadeira de rodas, mas também espera pela atenção das autoridades de saúde de Porto Velho.
Fonte: Repórter de rua Juvenal Dácio
Também sou morador de união bandeirante.
Aqui é um bom lugar pra se morar, mas o descaso com a população é grande.
Somos totalmente esquecidos neste lugar. As autoridades deveriam olhar mais para União Bandeirante. Eles só aparecem na época da política.
Uma pena, mas estamos a disposição para colaborar no que estiver ao nosso alcance
Eu também sou de união Bandeirantes. Há pouco meses, cerca de 4 meses atrás eu passei mal, estava grávida e fui no posto de saúde, mas não tinha médico, só enfermeira, não tinha ambulância e nem camionete para transportar os pacientes. Eu perdendo meu bebê e não tinha nenhuma condução para levar nós, grávidas, até jaci paraná. Tive que pegar carona para me deslocar até jaci, para ser encaminhada até a maternidade. Isso e uma vergonha pra nós, esse descanso com a população. Nós pagamos imposto e vivemos esquecidos nesse lugar.
Parabéns ao povo que falou tudo a verdade, e esperamos q sejam resolvidos e nós de União Bandeirante não precisamos denunciar os descasos para ser resolvido.