A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica crianças de 0 a 5 anos como grupo de baixo risco para a COVID-19 o que levanta dúvidas sobre a necessidade de incluir essa faixa etária na campanha de vacinação prioritária
A deputada federal Cristiane Lopes (União Brasil), protocolou junto à Mesa Diretora da Câmara dos Deputados um requerimento de urgência (17/2024), da qual assina como coautora, para sustar uma nota técnica que propõe a incorporação das vacinas contra a COVID-19 no Calendário Nacional de Vacinação Infantil, destinadas a crianças de 6 meses à menores de 5 anos de idade que passou a valer desde 1º de janeiro de 2024.
A deputada justifica sua posição com base em argumentos que questionam a eficácia e a segurança da vacina para crianças nessa faixa etária. “Os estudos científicos sobre a vacinação em crianças ainda são recentes e levanta preocupações sobre a falta de dados relacionados à redução da carga viral, que é um aspecto crucial para determinar a eficiência da vacina”, pontua.
A nota em questão é assinada pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, através do Departamento do Programa Nacional de Imunizações. Para Cristiane Lopes, “a obrigatoriedade da vacina deve ser revista e os pais, que respondem pelos filhos, são quem decidem se os imunizam ou não”.
A importância da transparência e da autonomia dos pais na escolha da saúde de seus filhos é fundamental para garantir um debate equilibrado e embasado em informações claras e confiáveis.
Ao destacar essa questão, Cristiane Lopes busca assegurar que as famílias tenham acesso a dados completos e atualizados sobre a vacinação infantil contra a COVID-19, permitindo assim que possam tomar decisões informadas em relação à saúde de seus filhos.
Fonte: Assessoria