O Cemitério das Locomotivas é o que resta de parte da mais importante história de Porto Velho e do estado de Rondônia, uma verdadeira epopeia que envolveu árduo trabalho e até mortes de trabalhadores de várias nações, na construção da lendária ferrovia Madeira-Mamoré.

Literalmente o resultado de um gigantesco trabalho que durou anos e um dia foi tão importante para o Brasil, hoje está abandonado, coberto de mato, poeira e sendo corroído pela ferrugem.

Foto: BNC Amazonas

Apesar do abandono, as peças históricas agora ganharam reconhecimento, saíram do esquecimento e fazem parte de um roteiro turístico criado pela Prefeitura de Porto Velho, através da Secretaria Municipal de Indústria, Comércio, Turismo e Trabalho (Semdestur).

Elas fazem parte da campanha “O Melhor de PVH – Terra de Bravos Pioneiros”.

Confira o material divulgado pela Semdestur:

O apito do trem, o som das gigantes de ferro correndo sobre trilhos, o cheiro da madeira queimada na fornalha, são memórias de um passado não tão distante.

As locomotivas paradas ao longo dos trilhos da Madeira-Mamoré estão neste local desde a década de 70, quando a ferrovia foi desativada, uma decisão do Ministério dos Transportes, na época do regime militar, já que as BRS 364 e 425 estavam em construção em Rondônia.

As máquinas que operavam na Estrada de Ferro Madeira-Mamoré vieram dos Estados Unidos e de países europeus. Eram transportadas em navios à vapor e atracavam no porto de Porto Velho.

No trecho entre Porto Velho a Guajará-Mirim as locomotivas transportavam borracha, alimentos e também pessoas, que precisavam se descolar entre as duas cidades.

Atualmente estão estacionados pelas esquinas do tempo locomotivas, guindastes à vapor, gôndolas e demais peças da lendária ferrovia, compondo o que conhecemos como Cemitério das Locomotivas.

Fonte: Semdestur

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