A deputada federal espera que o Projeto de Lei 561/24 seja amplamente debatido para fomentar questões como inclusão, acessibilidade e direitos das mães atípicas e seus dependentes

Nesta terça-feira (25), a Câmara Federal deu um importante passo em direção à inclusão e ao reconhecimento das mães de crianças atípicas, com deficiência física ou intelectual, ou com doenças raras, ao aprovar o Projeto de Lei 561/24, de autoria da Deputada Federal Cristiane Lopes.

A proposta da nova legislação, que institui a Semana Nacional da Maternidade Atípica a ser celebrada anualmente na primeira semana de maio e que agora segue para apreciação do Senado, busca promover uma sociedade mais inclusiva, destacando a importância e os desafios enfrentados pelas mães atípicas. “A criação desta semana é fundamental para aumentar a conscientização e valorizar o papel dessas mães na sociedade”, afirmou Cristiane Lopes.

A vida das mães atípicas é marcada por uma série de desafios únicos e muitas vezes invisíveis para a sociedade. Além das responsabilidades habituais da maternidade, essas mulheres enfrentam a complexidade de cuidar de filhos com necessidades especiais, muitas vezes sem o suporte adequado. A aprovação do PL 561/24 visa não apenas reconhecer esses desafios, mas também criar uma rede de apoio que ofereça assistência prática e emocional.

“Essas mães lidam com o desgaste físico e emocional diário, lutam contra estigmas sociais e enfrentam a falta de estruturas de apoio adequadas. O projeto representa um passo importante para desfazer a romantização da figura da ‘mãe guerreira’, substituindo-a por uma narrativa que reconhece as dificuldades reais enfrentadas por essas mulheres e busca prover os meios para que elas não caminhem sozinhas”, explicou.

A criação da Semana Nacional da Maternidade Atípica é vista como uma oportunidade para promover uma mudança cultural significativa. Durante essa semana, serão realizadas atividades, campanhas educativas, seminários, workshops e outros eventos em todo o território nacional, com o objetivo de esclarecer o público e disseminar informações sobre a maternidade atípica.

Fonte: Assessoria

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