Prefeitura de Porto Velho, através da Semusa, realiza busca ativa desse público com vacinação nas escolas públicas

Crianças a partir dos 6 meses a menores de 6 anos (5 anos, 11 meses e 29 dias) estão entre os grupos prioritários para receber a vacina contra a gripe. Para garantir que mais de 90% desse público seja imunizado durante a Campanha de Vacinação Contra a Influenza, a Prefeitura de Porto Velho, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), intensificou as ações de busca ativa nas escolas públicas.

A iniciativa visa proteger as crianças

A iniciativa visa proteger as crianças que, por estarem em constante contato com outras nos ambientes escolares, têm maior risco de contrair o vírus. As ações coordenadas pela Divisão de Imunização da Semusa reforçam a importância da vacina, especialmente para reduzir a transmissão do vírus da gripe entre os menores.

Além das escolas, as equipes se deslocam até os domicílios onde tem acamados ou pessoas com dificuldade locomoção, em abrigos e instituições de longa permanência de idosos e crianças.

Busca ativa nas escolas

Semusa reforça a importância da vacina

Em mais uma ação de imunização, alunos e servidores da Escola Pequeno Mestre, localizada no bairro Cidade Nova, zona Sul de Porto Velho, foram imunizados. A iniciativa faz parte do programa “Saúde na Escola” e ocorre em um momento crítico devido à fumaça das queimadas e à estiagem que afetam a qualidade do ar na cidade.

A secretária-adjunta da Semusa, Marilene Penati, explicou que a vacinação está acontecendo em todas as unidades de saúde e também nas escolas. Cada unidade de saúde é responsável pelo cronograma de imunização das escolas em suas regiões de atuação.

“Nosso objetivo é atingir mais de 90% de cobertura nos grupos prioritários: crianças, idosos, hipertensos, pessoas com comorbidades e obesidade. O Ministério da Saúde tem liberado as doses em lotes, priorizando esses grupos antes de ampliar a vacinação para toda a população”.

A vacina contra a gripe está disponível em todas as unidades de saúde da rede municipal de Porto Velho

Penati destacou ainda a importância da campanha neste momento crítico, em que a cidade enfrenta uma intensa fumaça causada por queimadas e estiagem. “Estamos vivendo um momento de insalubridade do ar, que traz doenças respiratórias”, afirmou Penati.

A diretora da Escola Pequeno Mestre, Geane Wagner, ressaltou a importância da parceria com a unidade de saúde Renato Medeiros, responsável pelas atividades de educação em saúde nas escolas da área de cobertura da unidade. “Essa ação vem favorecer nossas famílias. Estamos passando por um momento difícil devido à poluição do ar, com muitos alunos internados com pneumonia e gripe”.

Pais de alunos também se mostraram satisfeitos com a iniciativa. Claudison Neves, pai de Antonella, de 5 anos, comentou sobre a praticidade: “É importante a vacinação ser na escola por causa da facilidade, é perto de casa e garante a saúde das crianças.”

A Campanha de Vacinação Contra a Influenza para os grupos prioritários teve início no começo de setembro em toda a região Norte e segue até o dia 26 de outubro. A vacina contra a gripe está disponível em todas as unidades de saúde da rede municipal de Porto Velho, na área urbana e rural. Confira os locais e horários de funcionamento das unidades de saúde clicando aqui.

Grupos prioritários da campanha

– Idosos (60 anos ou mais);

– Crianças de 6 meses a 5 anos 11 meses e 29 dias;

– Gestantes e puérperas

– Pessoas com deficiência e comorbidades;

– Trabalhadores da saúde;

– Professores;

– Povos indígenas, ribeirinhos e quilombolas;

– Forças Armadas, de Segurança e Salvamento;

– Profissionais do sistema prisional;

– Caminhoneiros;

– Profissionais de transporte coletivo e portuários;

– Adolescentes em medidas socioeducativas e população privada de liberdade.

Programa Saúde na Escola

O programa “Saúde na Escola” é uma iniciativa do Ministério da Saúde que busca integrar ações de saúde e educação para promover o bem-estar dos estudantes da rede pública de ensino, com atividades planejadas em conjunto entre as equipes de saúde e profissionais da educação.

Fonte: Assessoria