O objetivo do encontro é viabilizar políticas públicas em prol do diabetes tipo 1 e assegurar tratamento e amparo as famílias de Rondônia e de todo Brasil

A deputada federal Cristiane Lopes, juntamente com a vereadora e presidente da Câmara Municipal de Ouro Preto do Oeste – RO, Rosária Helena, fizeram questão de conhecer pessoalmente o Instituto Diabetes Brasil em Brasília, que cuida de uma pauta tão necessária, os vários casos de diabetes tipo 1 no Brasil, e foram recebidas com muita alegria pela presidente do instituto, Jaqueline Correia.

A deputada federal, segundo a presidente do IDB, foi a primeira parlamentar que visitou a sede do instituto e se mostrou comprometida com o tema proposto. “Eu criei uma frente parlamentar para mães atípicas e agora sei que pessoas com diabetes, também podem ser inseridos na pauta, por isso irei trabalhar para criar meios de inclusão e informação para a população de Rondônia e de todo Brasil que lidam com a diabetes tipo 1”, frisou Cristiane Lopes.

Já a vereadora Rosária, grande idealizadora desse encontro, ficou muito emocionada e realizada por participar dessa visita. Uma mulher de grande influência e destaque em seu estado que batalha arduamente para contribuir com pautas sensíveis, como essa. “Fiz questão de convidar a deputada Cristiane para vir comigo nessa agenda, pois sei que ela é uma mulher corajosa e firme como eu, e juntas vamos atuar não só em Ouro Preto, como em todo estado de Rondônia, e também no Brasil”, argumentou.


Mas, essa visita começou quando a deputada esteve em Ouro Preto do Oeste, a convite da vereadora Rosária para conhecer uma família muito especial, e por causa dessa visita, nasceu o desejo de conhecer mais sobre o instituto e sobre os casos de diabetes tipo 1. Essa família relatou a experiência de como lidam com uma criança com diabetes tipo 1 e em meio às lágrimas, destrincharam o sofrimento da pequena Ana Laura, a cada nova agulhada de insulina.

O pai, Edivaldo de Souza de 66 anos e a mãe, Maria Aparecida dos Santos de 40 anos, tiveram que se reinventar, após a pequena Ana Laura, de apenas 10 anos, passar a ter frequentes casos de infecções na pele, aftas, perca de peso repentina, muita fome e uma sede insaciável. A levaram ao médico e os exames confirmaram o diagnóstico, diabetes tipo 1. “Receber esse diagnóstico foi muito doloroso para todos nós, fomos em busca de conhecer mais referente a doença, e no início foi muito difícil, mas com o passar do tempo, aprendemos a conviver com a doença”, afirmou a mãe da menina.

“Como pais de uma criança que convive todos os dias com a doença, deixamos aqui uma mensagem aos milhares de pais, que assim como nós, também tem filhos e filhas com DM1, juntos somos mais fortes, para lutarmos por mais recursos e qualidade de vida aos nossos filhos. Acreditamos e pedimos a Deus que capacite a ciência e mostre a cura para essa doença”, disse o pai, emocionado.

Segundo a OMS, a doença até então, sem cura, se trata de um desequilíbrio entre a insulina e o açúcar, considerada também autoimune, pois o organismo estimula o sistema imunológico a destruir suas próprias células do pâncreas, e dessa forma o órgão não consegue produzir insulina, hormônio responsável por metabolizar açúcares. Sem insulina, a glicose, fonte de energia para as atividades do organismo, não entra nas células e se acumula na corrente sanguínea, causando hiperglicemia.

O Instituto tem a missão de acolher e garantir o direito do paciente com diabetes no Brasil. Ele foi criado a partir das ações de algumas famílias-pâncreas, que desde 2016, se uniam para promover eventos sobre diabetes, como palestras, piqueniques, campeonatos, encontros com influenciadores digitais com diabetes, entre outros.

Jaqueline Correa, presidente do IDB contou sua experiência como mãe de uma criança que tem DM1, “tive muitos medos, principalmente do futuro, sei que o diabetes tipo 1 e uma condição que se faz necessário atenção ininterrupta, o tratamento é de alto custo. Hoje meu filho tem 9 anos e realiza um tratamento eficaz com equipe multidisciplinar, o que proporciona mais qualidade de vida para ele e a para todos nós, ele convive muito bem com o diabetes, não tem vergonha alguma”.

A doença é pouco debatida pela sociedade, o que gera inúmeros desafios, como dificuldade no diagnóstico, burocratização no acesso ao tratamento e infelizmente muito crianças e adolescentes morrem antes do diagnóstico. Dentro do Instituto o foco é para que as pessoas que tem diabetes tenham acesso ao tratamento adequado e qualidade de vida, além de reunir os associados para dar orientação sobre educação em diabetes, fazem doações de insumos, medicamentos e alimentos as famílias carentes.

Segundo a deputada, a missão do Instituto Diabetes Brasil é trazer a realidade do cenário do Diabetes no Brasil. Quem tem esse tipo de diabetes precisa tomar doses de insulina por toda a vida para conseguir absorver a glicose ingerida, mas só apenas essa medida não é suficiente para manter uma boa qualidade de vida; a educação em diabetes está relacionada ao processo de desenvolvimento de habilidades específicas e a incorporação de ferramentas necessárias para atingir as metas estabelecidas em cada etapa do tratamento do diabetes.

“Precisamos engajar a população para que juntos façamos políticas públicas necessárias principalmente entre as crianças e adolescentes, e assim assegurar o acesso ao tratamento adequado prescrito pelos médicos e o amparo dessas famílias”, finalizou.

Para mais informações sobre o Instituto Diabetes Brasil, entre no site:
https://institutodiabetesbrasil.com.br/

 

Fonte: Assessoria

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